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Compostagem Doméstica

Lixos domésticos: a compostagem dá uma ajuda

Não é apenas por se integrar num Parque Natural que na quinta Pero Vicente se procura utilizar soluções sustentáveis para os problemas causados pela actividade humana. No caso dos lixos orgânicos, trata-se de "juntar o útil ao agradável". Ou seja, enquanto nos vemos livres de restos de comida, etc, obtemos, simultaneamente um composto rico para a fertilização dos solos. Parece simples, não é?

No site da Escola Superior de Biotecnologia da Universidade Católica do Porto obtemos uma descrição deste processo, denominado "Compostagem doméstica": A compostagem pode ser definida como uma decomposição aeróbia controlada de substratos orgânicos em condições que permitem atingir temperaturas suficientemente elevadas para o crescimento de microrganismos termofílicos. O aumento de temperatura surge como resultado da libertação de calor na degradação microbiológica dos substratos. O resultado deste processo é um produto, a que se dá o nome de composto, suficientemente estabilizado para ser aplicado no solo com vantagens relativamente a fertilizantes de síntese.

A decomposição de resíduos pode também ser conseguida na ausência de oxigénio, sendo por vezes incorrectamente denominada de compostagem anaeróbia. O produto resultante deste processo de digestão anaeróbia apresenta características muito diferentes do composto produzido na compostagem. A estabilização da matéria orgânica dá-se de forma lenta, não sendo atingidas temperaturas muito elevadas. O resíduo obtido necessita de um tratamento posterior antes de ser considerado um aditivo orgânico de qualidade aceitável.

É possível encontrar uma grande variedade de microrganismos aeróbios mesofílicos, termo-tolerantes e termofílicos num sistema de compostagem, consoante a fase do processo. Estes microrganismos incluem bactérias, actinomicetes, leveduras, bolores e outros fungos. Mantendo-se condições aeróbias, a temperatura é o factor determinante da população microbiana durante a compostagem.

As bactérias e fungos mesofílicos e termotolerantes dominam as primeiras fases do processo. A fase de aquecimento tem temperaturas entre 20 a 40 ºC. Nesta fase ocorre a degradação microbiológica de compostos de carbono mais simples (açúcares solúveis, ácidos orgânicos, etc), o que provocar um aumento de temperatura. A seguir, a fase de degradação caracteriza-se por temperaturas que atingem os 40-60ºC, que promovem o desenvolvimento de bactérias termofílicas/termotolerantes, actinomicetes e fungos, ao mesmo tempo que inactiva os microrganismos mesofílicos. Temperaturas superiores a 60ºC reduzem consideravelmente a população microbiana, permitindo apenas o desenvolvimento de algumas bactérias termofílicas. Nesta fase a fracção orgânica dos resíduos é quase totalmente degradada, com excepção parcial da celulose e lenhina devido à sua estabilidade estrutural e à dificuldade na sua hidrólise (só possível por microrganismos muito específicos). Após um primeiro ciclo de metabolização da matéria orgânica dá-se um decréscimo de temperatura (fase de arrefecimento), o que provoca um repovoamento do material em compostagem. Nesta fase a diversidade de bactérias é muito pequena, sendo os actinomicetes mesofílicos/termotolerantes e os fungos os microrganismos mais comuns. Logo a seguir ocorre a fase de maturação onde compostos como lenhina, hemicelulose, celulose, amido e outros polímeros são posteriormente decompostos lentamente pela acção destes microrganismos.

Para saber mais sobre compostagem e vermi-compostagem: http://www.esb.ucp.pt/compostagem

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